Desde que me lembro de lembrar, sou extremamente fascinada pelo povo Celta.
Mesmo antes de saber que as pessoas que fizeram Stonehenge eram Celtas, antes de saber que Rei Arthur e quase todos os contos de fadas foram inventados por esse povo misterioso e maravilhoso.
Pra mim , são quase Atlantes. E talvez a lenda venha de algum lugar povoado por alguma tribo Celta, sabe-se lá.
“A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitetura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas.
A escrita, desenvolvida tardiamente (alfabeto ogâmico), era considerada mágica, e somente os seus sacerdotes a aprendiam, os famosos druidas.
Antes disto, toda a cultura era passada oralmente e, por isso, muito do que sabemos hoje é uma mínima parte da real contribuição deste povo para a humanidade e ainda assim misturada com o paganismo clássico e com o cristianismo.
Inventaram lendas belíssimas, que estão entre as mais famosas dos dias de hoje, como as história do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, Tristão e Isolda, além de terem criado quase todos os contos de fada (que foram se modificando com o tempo).”
De simbolismo rico e totalmente sincronizado com o que eu penso ser bom e certo nessa vida, os símbolos celtas foram escolhidos por mim pra marcar uma fase importante da minha vida.
Finalmente consegui a façanha de ter mente e coração sincronizados.
Quando o coração se apressa a mente ordena: Espere!
Quando a mente organiza, planeja o que racionalmente é melhor, o coração diz: Tenha Compaixão!
Enfim, me encontro em um estado de espírito muito interessante: me aceito e me amo, muitas vezes não compreendo ou não concordo, mas espero.
A vida me presenteou com essa clareza do “Self” e pra celebrar esse momento único resolvi fazer uma tatoo, pra que quando eu estiver velhinha, mas bem velhinha mesmo eu olhe pra aquele desenho e me lembre: Um dia mente e coração se encontraram e nesse dia eu fui muito feliz!
Já tinha idéia de alguma coisa pra fazer e elaborei uma junção de símbolos e nós celtas pra representar esse momento especial.
Eu usei a Triluna, que representa as três fases divinas da mulher: A Donzela, A Mãe e A Anciã.
Esse símbolo também representa três fases do ciclo da vida:
Nascer, Viver e Morrer e ainda os três mundos conhecidos: a Terra, o Céu e o Mar. No ser humano representam o Corpo, a Mente e o Espírito, bem como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual.
Os Celtas consideravam o três como um número sagrado.
Nascer, Viver e Morrer e ainda os três mundos conhecidos: a Terra, o Céu e o Mar. No ser humano representam o Corpo, a Mente e o Espírito, bem como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual.
Os Celtas consideravam o três como um número sagrado.
Para adornar a Lua Cheia, usei os NÓS.
Este tipo de desenho dá a idéia de que tudo está ligado, amarrado e de forma simbiótica, a evolução de todos se dá de forma conjunta.
É um símbolo da Igualdade de Essências e da interconexão de toda a vida, como se tudo viesse de uma coisa só.
Enfim o resultado foi esse:
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E que a minha tatuadora, a Grazi executou maravilhosamente e deu nisso:
Apesar de ter doido um pouquinho, bem menos do que eu imaginava, valeu! E agora eu sou uma mulher tatuada, rsrs .
andrea.gaia
Falando em Celtas, em 2008 eu tive a oportunidade de conhecer esse país que me “chama”, a Inglaterra.
©Copyright by andrea.gaia_2008 All rights reserved
Doeu pensar que eu estava há apenas 1:30hr de Stonehenge e não pude ir até lá.
Viajei com meu pai, que já passou dos 70 e por tanto tem suas limitações quanto a viagens malucas e cansativas.
De qualquer jeito, me senti em casa.
Não sei se acredito nessas coisas de vidas passadas, ou se isso é apenas alguma memória genética, mas simplesmente estava em casa.
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Quem já morou fora de sua cidade natal sabe, sempre que a gente volta pra ela tudo parece fazer sentido.
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E foi assim que eu me senti, de volta!
Viver é Bótimo!
andrea.gaia
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