domingo, janeiro 31, 2010

O que o filme AVATAR tem a ver com a Responsabilidade Socioambiental

What the movie AVATAR have to do with Social and Environmental Responsibility




Ontem à noite fiz o que milhares de pessoas ao redor do mundo estão fazendo: assisti ao filme AVATAR do Diretor James Cameron.

Esperava um filme com muitos efeitos especiais, o que eu adoro, mas pouco conteúdo.

Cai do Porco, como diria um amigo meu!

A história relata uma experiência de conecção extra corpórea, o AVATAR, idéia muito comum em histórias de fantasia japonesa, porém feita com tecnologia, idéia muito comum em filmes Norte 
Americanos.

Cada um, dentro de sua cultura, tenta interpretar essa conecção inexplicável do ser humano com a natureza.

Os orientais por terem uma cultura mais espiritual, conseguem conceber e entender uma conecção invisível, espiritual. 

Nós ocidentais, por termos uma cultura extremamente materialista e só acreditamos naquilo que nossos olhos ou nossos aparelhos ultramodernos possam nos mostrar precisamos de uma conecção física entre corpo-mente.

O filme, ótimo por sinal, faz um paralelo entre essas diferenças culturais, porém ainda se utiliza das conecções materiais para explicar como a integração homem-natureza se dão.











 
A lição, de Responsabilidade socioambiental, vem da integração entre indivíduos inteligentes e a fauna e flora do Planeta Pandora que abriga seres hostis em um ambiente nada favorável: animais selvagens, quase pré-históricos, fauna e flora totalmente intocados vivendo em perfeita harmonia com os humanóides inteligentes que lá habitam.

Só para variar, os humanos chegam com sua tecnologia de destruição para minerar o tal planeta, ou seja: derrubar e matar tudo que houver no caminho entre eles e seu objetivo.

Muitas vezes, o filme deixa transparecer similaridades entre esta história de fantasia e a conquista norte-americana pelo oeste.
Acho que esse tipo de genocídio fica marcado no inconsciente coletivo de uma nação e de certa forma tentamos mudar a história dando a chance aos nativos de vencerem afinal.



 De certa forma é um resgate e também um alerta para que se algum dia o ser humano encontrar um planeta habitado e com cultura própria, não cometa os mesmos erros que cometemos aqui neste planeta.

Infelizmente, esse tipo de destruição não foi privilégio da sociedade Norte Americana.

Todos os povos na história da humanidade conquistaram e destruíram a civilização que capitulou, pouco aprenderam com ela e ainda destruíram tudo que havia ao redor.

 Em nome do progresso, do dinheiro e da vaidade, desmataram, perfuraram, habitaram locais que deveriam estar intocados.

A lição que vejo nessa história é que devemos prestar atenção no que está acontecendo hoje com o nosso planeta.

Devastado por terremotos, enchentes, furações e todo tipo de catástrofe natural.

Muitos acham que é o fim do mundo.

Pode até ser, eu não vou ficar aqui discutido a  crença religiosa de ninguém.

Mas com certeza absoluta 95% de todas as desgraças que nos ocorrem neste momento são causadas pela total desconexão: ser humano e natureza.

As enchentes sempre existiram, mas foram tremendamente agravadas pelo efeito estufa e pelo descuido humano em construir e aterrar áreas naturalmente feitas pra absorver o impacto das enchentes, como brejos, pantanais, várzeas etc.

Construímos nossas casas em locais de alívio de calor, como é o caso de muitas regiões nos Estados Unidos, onde os furacões são freqüentes e como já foi muito discutido pelos cientistas são necessários para aliviar os mares do calor excessivo e regular sua temperatura da Terra.

Aqui no Brasil, construímos em encostas, destruímos matas ciliares, aterramos áreas de várzea e desrespeitados o ritmo e o curso natural da águas.

No final as desgraças vêm.

Será o fim do mundo ou será um ajuste entre o Planeta e nós humanos?

Por muito tempo acreditamos sermos os Senhores do Planeta.

Acreditamos poder modificar, construir, destruir, matar, modificar a natureza porque éramos os mais inteligentes e os escolhidos por Deus.

Não encontramos o nosso lugar nesse planeta.

Ao invés de usarmos nossa inteligência para viver melhor respeitando os demais seres , destruímos para ficarmos mais confortáveis.
Nos afastamos da natureza, acreditamos ser parte separada do planeta Terra e de tudo que nele há.

Parece que não é bem assim.

A Natureza mostra que têm muito mais força que nós e que somos apenas uma pequena parte do eco-sistema.

  A Terra pode muito bem viver sem nós.

Melhor abrirmos os olhos em quanto ainda há tempo.

Melhor seguirmos o exemplo dos habitantes de Pandora que viviam totalmente integrados com animais , plantas , terra, ar, mar.

Melhor é pensarmos, porque um terremoto, um tsunami, um furacão, que são forças naturais e constantes em nosso planeta têm nos causado tanto sofrimento e perdas humanas.

Será o fim do mundo ou será que nós é que ficamos no caminho de forças naturais necessárias e sobre a qual não temos o menor controle?

Já dizia o poeta: “ Fechar os olhos às evidências é método que nunca deu bons resultados.”

Que tal o ser humano fazer um mea culpa e se ajustar à Terra ao invés de tentar modificar o que não conhece.

Porque não podemos construir uma sociedade planetária,  já que somos todos humanos e no final só podemos contar uns com os outros e deixar de lado nossas pequenas diferenças míopes à respeito de que cor de pele tem mais valor ou qual é o Deus realmente verdadeiro.

Veja bem, pensando assim à distancia, essas questões não passam de futilidades.

Será que a humanidade vai sobreviver a essa infância emocional e finalmente vai conseguir fazer parte de algo maior?

A Humanidade talvez não resista a tantos impropérios mas a Terra com certeza sobreviverá a nós.


andrea.gaia






Official Avatar Movie

sábado, janeiro 30, 2010

Pato Fu




Pato Fu, o melhor do Rock Nacional





Uma das melhores do Brasil!
Formada em 1992, a banda mineira lançou seu primeiro álbum o Rotomusic de Liquidificapum
em 1993 e já  estava tocando junto de banda de sucesso por aí.
O coração do grupo é a vocalista  Fernanda Takai, que com voz suave e letras inteligentes fazem o Pato Fu ser simplismente inconfundível.

Discografia:





Links:













Vida Diet

Composição: John
 
A gente se acostuma com tudo
A tudo a gente se habitua
E até não ter um lugar
Dormir na rua
A tudo a gente se habitua
Me habituei ao pão light
À vida sem gás
O meu café tomo sem açúcar         
E até ficar sem comer
Sem te ver
A gente custa mas se habitua
Sem giz, sem água
Sem paz, sem nada
Não vai ser diferente
Se eu me for de repente
Se o céu cai sobre o mundo
E o mar se abrir
Em um inferno profundo
Se acostumou sem querer
Ao salto alto
Salário baixo, à vida dura
E até ficar sem tv
É bom pra você
Televisão ninguém mais atura

Diet Life

We get used to everything
The everything gets used
And do not  have a place
Sleep in street
The everything us accustoms
I'm used to light bread
Life without gas
I take my coffee without sugar
And go without no food
Without seeing
Is hard to but it accustoms
No chalk, no water
Without peace, nothing
It will be not different
If I go die suddenly                                                                         
If the sky falls on the world   
And the sea opening
In a  deep hell
You goin accustoms
In heels
Low income, life hard
And to be without tv
It is good for you
Nobody more supports TV

domingo, janeiro 24, 2010

SPFW e o One Size Fits All


Como eu já tinha dito no post anterior, sou louca por moda.Acompanhei com interesse os desfiles do Rio Fashion Week e depois o SPFW  de São Paulo.


   
Normalmente, o SPFW costuma ser bem superior ao do Rio. O Estado é o maior pólo produtor de moda , o que justifica essa tendência, já que os grandes estilistas do país vem pra cá estudar e dar um Up na carreira.
Mas esse ano, não ví muitas diferenças, as grandes marcas não apresentaram nada de diferente.
Diferente mesmo foram as esquisitices, que não vendem, ninguém usa nem quer.
Muita coisa horrível e de mau gosto.
Até os Papas da moda brasileira andaram enfiando o pé na jaca e erram feio. Não apresentaram nenhuma tendência definida, só um monte de baboseira fashion.
Mas teve o desfile da Collcci, que gostei.
As peças de tricô eram muito bonitas e a coleção estava muito bem feita, muito bonita.










De interessante nessa temporada teve a repercussão da matéria publicada na V Magazine.


Parecem a mesma pessoa, mas são duas modelos diferentes.

Uma "Normal", a magérrima da esquerda e a Plus Size, que veste 38 , Crystal Renn.

Parece que esse pessoal do mundo fashion pirou de vez.

Mostram várias fotos comparando o mesmo look nas duas modelos para o leitor desavisado poder apreciar o tal modelito em copos magros e............................................gordos????????????

Faço questão de reproduzir aqui a fotos da revista. Elas estão em diversos editoriais de moda em blogs para pessoas ......OBESAS???


Parece brincadeira, mas a tal modelo Plus Size veste manequim 38.

Acho que esse fotógrafo ou o gênio que teve a idéia de convidar a Cristal ex-plus size para fazer as fotos estava surdo dos olhos e não percebeu que pouca diferença há entre as duas moças.

Dá até a impressão de ser algum truque de photoshop e tratar-se da mesma pessoa.

Muita discussão em torno do assunto: o que é normal, magro, gordo, feio, bonito.

Este tema tornou-se essencial em uma sociedade que valoriza a magreza como ícone principal de beleza mas oferece cada vez mais variedades de coisinhas boas de comer e engordar !

Um assunto que vale a pena falar mais à fundo é a história da carreira da modelo Crystal Renn.

Que já foi assim:





Depois de ficar anos passando fome para atender o tal padrão de beleza Esfomeada Is Beautiful, ficou assim:



E, finalmente conseguiu um corpo absolutamente normal e saudável, como se pode ver.


Vejam bem no que dá ficar querendo agradar padrões estabelecidos por Indústrias interessadas em ganhar dinheiro à custa da saúde dessas meninas.

Na impressa, todo mundo teve uma opinião para dar e incrívelmente pessoas formadoras de opinião concordam com a fábrica de meninas cabide.

E parece que a orgia não para por aí.
Agora deram de fazer editoriais de moda para valorizar pessoas de tamanho maior, ou seja obesas.


Não chegam a um acordo, parece que são contra as pessoas normais, saudáveis, com peso dentro daquilo que a ciência médica define como normal.
Ser esquelética é ruim, ser obesa também.

São só os dois lados da mesma moeda. 

É o total descontrole emocional das pessoas, que procuram na comida ou na falta dela, a resolução de suas crises existenciais.

Logicamente que eu não acho que o mundo fashion seja o melhor lugar  para resolver os problemas filosóficos da humanidade.

Pelo menos podiam não ficar brincando com a auto estima das pessoas e ditando regras do que é normal e esperado delas.

Muitas mulheres, meninas principalmente, passam a vida miseravelmente achando que não estão à altura de serem felizes pois não tem AQUELE corpo pré determinado.

Então, fica a dica:
Pessoas da Moda se não puderem ajudar ...não atrapalhem.

Façam lindas peças de arte, nós as amamos.




Mas lembrem-se, por baixo daquele vestido vai ter uma pessoa de verdade. 

E os seres humanos são coisinhas frágeis e facilmente destruídas por algum descuidado que por vaidade ou dinheiro inventa padrões que ninguém saudável consegue atingir.


andrea.gaia

domingo, janeiro 17, 2010

O Legal e o Esquisito do Rio Fashion Week 2010


The Cool and the Freak in Rio Fashion Week



Todo ano fico louca  pra assistir as duas semanas de moda mais badaladas do Brasil: O Rio Fashion Week e o SPFW em São Paulo.
Esse ano não foi diferente .
Resolvi postar alguma coisa sobre esse assunto, afinal Moda é uma das minhas maiores paixões.
Então lá vai...







Começemos pelo Legal, lógico!

Critério de Escolha: eu compraria, eu usaria?  SIM



*Fotos UOL Estilo.Moda



Patashou




 Espaço Fashion



Maria Bonita Extra 

 


















Coven


Graça Ottoni 



Patricia Vieira 



Walter Rodrigues



































Objeto de Desejo 

Adorei essa maxi blusa de lã, sem o capuz de cachorro, que apesar de muito fofo só fica bem em mulheres com menos de 5 anos, háhá!




Melhor Desfile da edição 



Esse foi o desfile mais equilibrado, na minha opinião.
Inspirado nos anos 80 sem ser retrô, tem peças usáveis e embora as cores sejam um pouco sóbrias para o inverno Brasileiro dá para misturar com outras peças e sair por aí!



O Lado Hilário da Moda

Coisas muito esquisitas, muito feias, feitas sob medida para você presentear aquele desafeto.
 Quando vejo esses looks fico pensando: da onde vem essa inspiração maligna?!?!?
Oh My Good...o que será isso? 
Fantasia para o Halloween?
Enfim...muito exagero, muita imaginação usada de forma equivocada.
Mesmo que seja apenas para colocar uma tendência, as idéias loucas são realmente muito engraçadas e na maior parte das vezes , looks feios de doer.





As Pérolas 

 













































 









3 Maneiras de Perder o Seu Homem: Dê um Look desses para ele de presente e diga que se ele não usar é prova de que não te ama.





 Enfim...Moda é Diversão!